Mais do que um post, este é um autêntico desafio a todos os meus amigos que trabalham na área da animação. Depois de ter contado um pequeno episódio no atelier de escrita criativa, vou pegar na deixa da banda desenhada para vos falar um pouco mais desse grande rasgo de genialidade que dá pelo nome de Peninha.
Vá, eu confesso! Não raras vezes vou ao meu arquivo de BD repescar uma aventura do meu ídolo. Para mim, o Peninha é o ponto central e o Pato Donald e o Rato Mickey as personagens acessóras. È a representação da bondade mesclada na idiotice, da ingenuidade, da distracção. Significa a meninice que nunca queremos perder ao longo dos anos. Infelizmente, volvido todo este tempo, ainda não tive oportunidade de ver um almanaque de aventuras de Peninha, algo que seria fantástico de receber como prenda de aniversário. Penso também que nunca foi produzido.
Do mesmo modo, gostava de ver no cinema uma película do género “Quem tramou Roger Rabbitt” em versão Peninha. Não perderia por nada neste mundo, pois entendo que o potencial da personagem é imenso, sobretudo quando se interliga com o restante universo de Patópolis. Por conseguinte, o seu sobrinho Biquinho seria também um pólo de gargalhada. Fica aqui o desafio, em prol da satisfação de todos os afficionados mundiais de Peninha.
Gostava que esse trabalho fosse um exemplo de alegria, de diversão e de humor infantil que tanto estamos necessitados. Se concordo que todos gostamos, por momentos, de voltar à nossa infância, considero que esta personagem é o veículo ideal para nos esquecermos das responsabilidades e dos compromissos, navegando com um sorriso pelos mares da imaginação.
E digo mais, hei-de fazer um conto com o Peninha como personagem. Assim a minha imaginação, e o meu sentido de justiça, o exigem!