Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2005
Life is life
Começo a minha análise com a piada do ano:
Vira-se uma impressora para a outra:
Esta folha é tua ou será impressão minha?
Depois deste hilariante momento de humor, devo confessar que não sei o que hei de escrever hoje aqui no blog. A minha cabeça está invadida de informação suculenta mas de momento não encontro nenhuma forma de ejacular todos os meus pensamentos. É de facto uma pena, mas hoje não poderei dar o meu contributo à blogosfera. Vou ligar a televisão na TVI, pode ser que me inspire através da história do menino de Carrazeda de Ansiães que sofre de sonambulismo ou do elefante indiano que ficou com a tromba encharcada devido ao mau tempo. Enfim, enfim, o melhor mesmo é ficar de braços cruzados e esperar que o brainstorming me ocorra. Olha, para já tou a ouvir a " Life is Life" dos Opus, essa música dos anos 80 que tanto cativou as nossas gerações paternas. Tempo de boa música, os eighties, em contraponto com muito basqueiro insuportável que hoje em dia se faz.
Terça-feira, 25 de Janeiro de 2005
As questões da ciência
O dia de hoje trouxe-me uma reflexão profunda sobre os limites da ciência. Aliás, várias dúvidas pairaram sobre a minha justa cabeça.
Os cientistas prevem uma vaga de frio glaciar por toda a Europa. Milhares de europeus entram em pânico com apenas um bitaite cientificamente testado. Mas quanto a mim tem que ser definidas prioridades. Como é possível que o Homem tenha chegado ao ponto de prever o tempo, mas ainda não tenha conseguido ajudar o seu semelhante, com as milhões de pessoas em sofrimento por este mundo fora? O Homem vê o mundo como algo de bastante complexo, quando ele no fundo é de formato "2+2". As ciências desbravam o desconhecido e, quem sabe, o supérfluo. E não se preocupam com os bens de primeira necessidade, com o homem como principal protagonista. A vivência do Homem é uma negação da sua própria existência, com a subdivisão das religiões a não confluirem no seu bem supremo: o bem.
Sei que este discurso é invulgar em mim, mas seja como for aproveito o meu blog para fazer o meu desabafo. Seja como for, é uma nova ferramente que foi utilmente criada pela ciência. Sim, a mesma ciência que investe milhões nos cosméticos mas centavos na investigação de doenças como a malária ou a cólera