Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009
Prémio WWS

Viajei muito. E não digo isto com qualquer intuito bajulativo, apenas constato um facto que me enche de orgulho. Mas não é do meu gaudio enquanto viajante que hoje vos escrevo. De facto, tendo estado em vários pontos do mundo, tive a oportunidade de apreciar vários tipos de culturas, identidades e camisas.

 

Sim, já vi vários tipos de camisas. É claro que o vosso primeiro raciocínio é de que eu vi uma camisa fantástica na Estónia ou uma excêntrica na Líbia. SIm, é verdade que posso já ter visto. Mas a questão que se impõe neste momento é esta. Qual a camisa mais azeiteira que eu já vi.

 

Apenas precisei de ir a Matosinhos. Nem Tallinn, Tripoli, Brasília, New York. A escassos metros daqui, e perante um universo infinito de camisas, houve um artista que arrebatou o troféu perante um juri unânime.

 

"O Cerveja Biba" reabre amanhã, com a nossa querida Rita Silva como relações públicas. Desejo-lhe todas as felicidades para esta sua nova função, e tenho a certeza que conseguirá capitalizar para este remodelado espaço um bom ambiente, até porque foi com ela que presenciei o prémio "WWS". Juntos, vimos um indivíduo com uma camisa branca. Até aqui tudo bem, não acham? Pois bem, digo-vos só que as costas da camisa tinham uma cabeça de uma águia. Escuso de dizer onde estavam as asas?

 

Agora imaginem aquele indivíduo a dançar e a deixar na pista as penas ficticias das suas asas, ao som de música latina que existe muito movimento de braços. Uma verdadeira águia Vitória a descer do terceiro anel do Estádio da Luz ao som de Ricky Martin. Não tenho dúvidas, é o vencedor do prémio WWS(World Worst Shirt)



publicado por Gil Nunes às 21:10
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Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
Injustiças para com Gil Nunes durante o tempo de estudante

 

Nos arquivos da memória, quero hoje trazer a lume três injustiças escolares que não esqueço. Obviamente que são casos menores, nem pretendo eu de qualquer forma responsabilizar os docentes de então, mas seja como for este jovem estudante que hoje gestor de conteúdos vos escreve não esquece estas situações pelas quais foi penalizado sem culpa alguma.
 
- Já aqui contei neste post, mas volto a lembrar. Houve uma vez, na escola primária, que o átrio da entrada principal estava cheia de caroços e fios de cereja. Procurando o responsável, sem resultados práticos, o professor decidiu expressar a sua ira sobre o primeiro que viu em frente. Eu, que nem gosto de cerejas nem sequer comia na cantina, mas que por obra do infortúnio ia a passar fui a vítima. Resultado, fui eu que paguei fisicamente com um par de estalos e tive de apanhar os ditos resquícios de cereja até à hora da aula. Não foi mesmo nada justo;
 
- Outra vez, já na escola preparatória, houve um otário que decidiu assobiar na sala de aula. Naquela mesma altura eu, sem saber o que tinha acontecido, pus-me a ver as horas no relógio de pulso. A professora, pensando que eu estava a disfarçar, castigou-me com duas folhas cheias da frase “não devo assobiar na sala de aula”, com reprimenda para os pais. Como ninguém se acusou lá tive eu de cumprir a pena. Era na aula de Ciências da Natureza;
 
- Na Escola Secundária, numa aula de Matemática, estava sentado em frente a uma janela que estava mal fechada, a bater irritantemente. Por minha iniciativa, e acho que não censurável, levantei-me e fechei a mesma. O problema é que a janela estava cheia de autocolantes e, no momento do acto de encostar a janela, o professor pensou que eu estava a cola-los no vidro.
Levei um berro que se ouviu em Roma e uma forte reprimenda sobre como preservar o património escolar. Como me lembrei das outras duas situações fiz ouvidos de mercador e sinceramente nem ouvi metade daquilo que foi dito.
 
 
Não quero com isto dizer que não tenha sido bem repreendido em certas situações, até porque nunca fui exemplo de menino de coro. Mas como estas situações têm bem mais piada, aqui fica o registo. Não quero, também, fazer o discurso do “coitadinho”, apenas querendo partilhar com os leitores estas experiências que, ao fim ao cabo, não deixam de ser interessantes. Servem como exemplo pelo facto de nunca ter sido um aluno brilhante, pelo que até se ajustam em termos de sanção e de justiça.


publicado por Gil Nunes às 17:04
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Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009
Estratégias / Plataforma mínima de consenso

Num dia em que os holofotes dos media estiveram centrados na eventual falência da Qimonda, julgo serem pertinentes algumas observações. Em primeiro lugar, na minha perspectiva, não é do Governo a culpa pelo descalabro agora acontecido mas o executivo liderado por José Sócrates tem culpas no sentido de não ter, ao longo dos anos, arranjado uma força de captação de investimento capaz de suprir as necessidades dos trabalhadores. Não trabalhariam na Qimonda mas por certo arranjariam trabalho noutra grande empresa fixada em Portugal.

 

Contudo, este meu desígnio vem ao encontro de uma opinião que tenho dos perigos relativos a uma concentração das exportações nacionais em Espanha e na Alemanha. Se o primeiro dos casos acaba por ser inevitável por questões geográficas, o segundo pode ser perigoso pela, a meu ver, inquietação sobressaltada com que os germânicos têm vivido nos últimos tempos. Prevejo, como já aqui disse, uma quebra do poderio alemão e uma ascensão de novos pólos económicos de desenvolvimento. França e Polónia, num futuro imediato, são aqueles países cuja pujança poderá levar a economia portuguesa a bom porto, fruto de políticas acertadas que, no primeiro caso, permitem o saneamento das contas públicas e, no segundo, uma estrondosa e progressiva captação de investimento.

 

Assim sendo, impõe-se a criação de uma estratégia de diplomacia económica capaz de promover as potencialidades do nosso território nesses países. Entram em cena as energias renováveis, o turismo e a desburocratização do sistema. Pisca-se o olho ao desenvolvimento nórdico e às suas virtudes, não só como "compradores" mas também, e particularmente neste caso, como exemplo a seguir.

 

De resto, e num plano interno, exige-se consenso e não divergência. Em Espanha, no princípio deste século, Partido Socialista e Partido Popular souberam encetar um diálogo e uma estratégia de consenso para se definirem, sem hiatos futuros, os grandes investimentos necessários ao país. Umas vezes puxando para um lado, outras vezes para o outro, o que é certo é que se conseguiu deixar o orgulho de lado e estabelecer uma plataforma de entendimento que, por si só, representa um rumo.

 

Logicamente que nem tudo será perfeito após esse entendimento. Existirão aspectos que ficarão por fazer, medidas que poderiam ter sido realizadas de outra forma. Todavia, acho que mais importante que tudo isso é ter um rumo, algo que Portugal carece de sobremaneira. Imaginemos, no tempo dos Descobrimentos, uma falta de rota e de rumo. É certo que poderíamos, para além do Brasil, ter descoberto a Argentina, o Perú e o Chile. Mas se estivessemos no estado em que estamos nem às Berlengas tteríamos chegado!

 

Post dedicado à Judite, funcionária da Qimonda cujo dia de hoje não deve ter sido fácil


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publicado por Gil Nunes às 21:39
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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009
Escrever ao desafio

 

Gosto de escrever ao desafio. Para isso pego na primeira palavra que me ocorre e espalho-a no papel como um fio de novelo aberto por um gato. Porque as palavras são passaportes que nos levam a todos os destinos do mundo sem que tenhamos de recear perder o avião. Eu sou o aviador da minha própria mente, ou seria fisicamente se tivesse queda para os números.
 
Mas já dizia o Pessoa que Cristo foi quem foi e não percebia nada de finanças. Eu não quero ser profeta, pois gosto de saborear a minha mortalidade. Sei que essa maneira de pensar me dá forças para continuar e ultrapassar os obstáculos, pois eliminando a mesquinhez tenho a consciência da morte e, por conseguinte, da vida.
 
Viajo até à Grécia e lembro-me que os contrários nunca se juntam. São as leis da Natureza e eu por elas tenho um respeito que não se esgota no canto mais remoto do planeta. Às vezes penso em tudo deixar e conhecer o mundo que ainda não conheci, ele que felizmente se torna em parcela mais reduzida. Porque acredito que a felicidade não se encontra em nenhum local senão em nós mesmos, visões individuais que temos de um universo que não sabemos se pertence a nós mesmos ou se o conseguimos apropriar convenientemente.
 
Olho para o mapa e gostava de criar novos países, cidades de encantar, povos imaginários. Penso que os crio nas profundezas da imaginação, um segredo que tento partilhar com os outros mas que nem sempre me dá popularidade. Todavia, não é de matéria que me realizo. Acredito no espírito e tenho fé que o xadrez do mundo, mesmo que eu reme em sentido contrário, se conjugue mediante a minha vontade.
 
Sento-me nesta sala vazia e relembro. Também não quero ser o Virgílio Ferreira, pois de introspectivo tenho apenas o suficiente e não o superlativo. Gostava de tocar nos Simpsons e de lhes dar vida, de os ver na noite do Porto e ninguém estranhar o seu amarelume. Ou de salvar todas as pneumonias do mundo. Porque, como diria Santo Agostinho, se não podes mudar o mundo pelo menos quando ele passar por ti dá-lhe um empurrãozinho!


publicado por Gil Nunes às 16:51
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Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009
21 de Janeiro de 2013

Hoje decidi fazer um pouco de futurologia, incidindo sobre o plano político nacional. A ver vamos se as minhas previsões se concretizam ou não...

 

21 de Janeiro de 2013. Fruto do empreendedorismo desenvolvido no início do século, a Europa torna definitivamente a leste. É nos corredores de Varsóvia, e na agasalhada agitação de Cracóvia, que se desenha o novo xadrez europeu. E quem fala polaco possui vantagens comparativamente com os demais.  Mais para sul, é o surpreendente Chipre quem aproveita a embalagem da União Europeia e, fruto de uma paz conquistada com muito suor e diálogo constante, os seus produtos vão pontificando no xadrez do mercado.

 
Desentusiasma-se a Alemanha, para quem o futuro pareceu excessivamente risonho e consequência natural da história do país. Trava a Espanha, país que, em plena indefinição política e administrativa, começa em contraciclo a recolher frutos da sua aposta no turismo, na expansão da língua e nas potencialidades da América Latina. É o chamado desenvolvimento mínimo garantido!
 
Em Portugal, o país prepara-se para atravessar aquilo que os estudiosos já chamam de ciclo habitual. Depois da maioria relativa, José Sócrates perde a sua popularidade de forma gritante. A contestação aumenta nas ruas, o país estagna economicamente e a crise parece ser um hábito, uma triste sina de um país descrente e desmobilizado. Depois do aborto, da regionalização, o tema central é o iberismo. Apesar dos prejuízos históricos daí adjacentes, começa a surgir a ideia de que a perda de independência pode ser um mal menor em comparação com os consequentes atrasos no desenvolvimento do país. Para mais, a recente conquista da organização do Mundial vem tornar este sonho de Saramago numa hipótese viável para muitos (não contem comigo).
 
A oeste, o governo norte-americano consegue voltar a trilhar os caminhos da era Clinton no estabelecimento de clima de maior paz mundial, apesar das ameaças de Ahmaddinejad motivarem precauções e intervenções constantes do presidente Obama. Apesar do seu carisma inquestionável, a tarefa do primeiro presidente negro foi bem mais complicada. O nível de vida da população americana progride timidamente, receando os mais contestatários que o tão prometido pontapé na crise não surja. Ao demais é o surpreendente Brasil, fruto da aposta na energia aeronáutica, quem começa a deixar para trás o seu ocioso mito maldito e a entrar também na equação que define o terceiro calhau a contar do Sol.
 
A este, Índia e China continuam com a sua diáspora de intromissão na economia mundial. As vítimas são principalmente os países africanos em desenvolvimento, procurando os orientais que a partir desse ponto possam construir uma economia poderosa e alternativa, em contraponto com a actual economia de mercado. Aos poucos, o mundo ocidental começa a boicotar os seus produtos. Argumenta-se o continuado pisar dos direitos humanos, das condições de trabalho, da qualidade de vida. O estereotipo, apesar de nem sempre ser fidedigno, é um mal necessário!

 

 


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publicado por Gil Nunes às 12:42
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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009
A sauna russa

Hoje o dia foi reservado a sauna. Nao porque eu goste de saune ate porque, enquanto jogador do A.C.Gaia, fui confrontado com esta actividade todas as quintas.feiras e sinceramente nunca fui apreciador. Mas, todavia, tambem nao objectei o programa vespertino.

 

Os relatos dos guias davam conta de uma verdadeira sauna russa, a semelhanca daquelas que evitaram a peste dos seus frequentadores durante o sec.XVII. E, de facto, o edificio fazia crer que a historia nao tinha passado por aquela extremidade de Tallinn> degradado, de cimento velho e esbatido, com um aspecto pouco convidativo.

 

A entrada a separacao entre homens e mulheres. Eu o Filipe entramos e de imediato um choque tremendo. Uma data de russos mostrados como vieram ao mundo, conversando junto a mesas repletas de peles de peixe. Repugnante, sem duvida, mas pior ficamos quando vimos um deles junto a mesa comendo, nu, um robalo frio e bebendo cerveja Heineken. Confesso que tive vontade de vomitar mas, respirando fundo, la continuei com o programa das festividades.

 

Logo concordamos que | Em Roma se romano|. Portanto, toca a despir e a ficar como Deus aqui nos colocou. Aquela sauna estava inundada de gente e nos, atonitos, nao sabiamos o que fazer. Mal entrei na sauna o meu primeiro pensamento foi \ as saunas portuguesas sao para maricas|. Um calor insuportavel, de tal forma que eu mal conseguia respirar. La dentro uma data de russos com um leque de eucalipto na mao auto.vergastando.se com uma violencia tal que eu nao sei de que forma nao existiram feridos. So la fiquei dois minutos, altura em que desisti e fui tomar banho. Nem me atrevi a dar uma saltada na piscina de agua fria, pois logo imaginei um tanque de suor la misturado.

 

Nos balnearios, enquanto me vestia, la continuavam os russos nos bancos comendo, bebendo e rindo como se estivessem num qualquer bar. A saida pensei em nao voltar mais aquele ambiente degradante. Digo.vos, nao sei como as pestes foram evitadas no sec.XVII!


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publicado por Gil Nunes às 23:43
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Helsinquia dia 4

Dinamismo, sensualidade e performance. Nao poderiam haver ingredientes mais acertados para definirem com rigor a capital da Finlandia. Nas ruas, as pessoas movimentam.se com bastante azafama, no meio do turbilhao de centros empresariais que caracterizam uma das joias da Escandinavia. Todavia, o quadro nao ficaria bem descrito sem o contributo da mulher finlandesa.. Sim, existe uma passagem de modelos em cada esquina,que com o seu andar firme e definido concorrem a todos os segundos a Miss Mundo.

 

Olho para Helsinquia e vejo uma cidade evoluida e civilizada. Durante a visita a Suommenlina fiquei atonito quando nao vi os guardas a confirmarem os bilhetes aos passageiros do barco. Confia.se cegamente na cultura finlandesa, presente tambem no silencio das criancas, na cordialidade para com os mais idosos e na prestabilidade das informacoes fornecidas. Porque o desenvolvimento de um pais nao se mede apenas pelo PIB.

 

Concretizei o antigo desejo de visitar a Escandinavia e tambem de navegar a bordo do Viking Express. Pena que fui numa epoca baixa e os passageiros eram escassos. Calculo que, noutro periodo, a viagem se teria tornado numa diversao inesquecivel.

 

Regressados a Tallinn, descubro uma cidade e um pais a trilhar os rumos do desenvolvimento, piscando o olho ao bloco nordico e despregando.se das amarras sovieticas. Aqui, na Estonia, o finlandes e o melhor amigo. Apesar disso, aqui e acola, sentem.se alguns resquicios do dominio de meio seculo da ex. Uniao Sovietica. A independencia parece definitivamente ter valido a pena. No meio da tragedia, todavia, um efeito benefico na mudanca de mentalidades e no encontro com o caminho certo. Atencao mundo...a Estonia promete!


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publicado por Gil Nunes às 14:56
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Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009
Tallinn Dia 3

E ao terceiro dia...espectaculo! Deixamos para tras uma Riga vazia e triste, sem grandes motivos de interesse. De facto nao vos posso esconder a minha desilusao, esperava uma cidade mais animada, divertida, onde o tempo passasse mais rapido.

 

Pois bem, se Riga ficou aquem das expectativas, Tallinn nao deixa margens para duvidas em relacao a sua qualidade. Os locais para visitar sao imensos e a cidade esta devidamente preparada para receber turistas. Aqui respira.se e vive.se como uma grande capital europeia. Na sua palpitacao, a capital estoniana deixa de lado o frio da heranca sovietica e abraca o desenvolvimento nordico. De relance da para perceber que a cidade tem qualidade de vida e o pais se desenvolve.


O dia de hoje fica marcado pela visita a Parnu, uma estancia balnear no coracao do Baltico. Na praia, o espectaculo do gelo funde.se com a paisagem, numa serie de fotografias inesqueciveis

 

Depois de um curto passeio pela cidade, que repasto inesquecivel aquele que aconteceu no restaurante italiano. Hoje nao havera monday night fever pois amanha bem cedo seguimos para Helsinquia!

 

A situacao do dia e da minha autoria depois de ter entrado para um Passat alheio por engano. E o que da eu nao perceber nada de carros! O que valeu foi que o estonio nao ficou aborrecido com a situacao!

 


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publicado por Gil Nunes às 19:18
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Domingo, 11 de Janeiro de 2009
Riga- Dia 1

Para eles sao resquicios sovieticos, mas para nos o perfume da heranca secular comunistar mantem-se bem presente ao alcance de cada esquina. No meio do frio, que ate nem e muito, a Letonia e a face da nostalgia de uma Riga que se mostra vazia nesta altura do ano.

 

Ainda vai havendo juventude, e certo, mas nao deixa de ser indiscutivel que se trata de um pais de debandadas e nao de terra prometida. Para uma capital europeia as noites tem muita pouca gente, algo que me surpreende quando comparo com a vizinha Polonia. Ainda assim, no alvoroco de umas cervejas Altaris, a animacao vai surgindo a espacos.

 

Elas dizem que eles tem caro de flamengo. Nao costumo analisar homens mas devo concordar no exemplo. Parecem todos retirados da mesma forma. As mulheres, pelo contrario, parecem trazidas de um suspiro dos deuses. Altas, elegantes, sensuais, sao um verdadeiro desfile de moda a cada gelida esquina.

 

Amanha parece haver alguma coisa por descobrir. As margens do Dauguva revelam indicios de uma historica rica em paixao e sentimento. Para ja ficam primeiras imagens de um traco arquitectonico comunista, com {Vila D Este} repetida ao expoente da loucura! Acho que nao encontraria melhor forma de vos descrever o que e esta cidade!

 

A viagem, em si, decorreu sem peripecias de maior. O choro compulsivo de um catraio na viagem para Stansted fez a viagem ter algum interesse, muito embora a ansia de chegada ultrapassasse qualquer colica infantil. Porem, e para quem ja me conhece, nao podia deixar este post sem uma pequena nota humoristica. Desfrutem!

 

A chegada a Riga, e depois de alugado o carro, Laura lembra.se de fazer uma pergunta extremamente apropriada ao funcionario do rent.a.car

 

[ Excuse me sir, can we drive with alcohol????!}

 

Diria que melhor nao poderia haver. O homem, atonito, limitou.se a dizer que as regras tem de ser cumpridas, ainda por cima na Letonia onde a tolerancia e zero para o condutor alcoolizado. Contudo, louve.se a conviccao de quem fez uma pergunta tao pertinente e apropriada!

 

PS- Desculpem a falta de acentos mas estes teclados sao totalmente diferentes! Escrever este post foi verdadeiramente epico!!!

 


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publicado por Gil Nunes às 00:36
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009
Quem tramou Peninha?

 

Mais do que um post, este é um autêntico desafio a todos os meus amigos que trabalham na área da animação. Depois de ter contado um pequeno episódio no atelier de escrita criativa, vou pegar na deixa da banda desenhada para vos falar um pouco mais desse grande rasgo de genialidade que dá pelo nome de Peninha.
 
Vá, eu confesso! Não raras vezes vou ao meu arquivo de BD repescar uma aventura do meu ídolo. Para mim, o Peninha é o ponto central e o Pato Donald e o Rato Mickey as personagens acessóras. È a representação da bondade mesclada na idiotice, da ingenuidade, da distracção. Significa a meninice que nunca queremos perder ao longo dos anos. Infelizmente, volvido todo este tempo, ainda não tive oportunidade de ver um almanaque de aventuras de Peninha, algo que seria fantástico de receber como prenda de aniversário. Penso também que nunca foi produzido.
 
Do mesmo modo, gostava de ver no cinema uma película do género “Quem tramou Roger Rabbitt” em versão Peninha. Não perderia por nada neste mundo, pois entendo que o potencial da personagem é imenso, sobretudo quando se interliga com o restante universo de Patópolis. Por conseguinte, o seu sobrinho Biquinho seria também um pólo de gargalhada. Fica aqui o desafio, em prol da satisfação de todos os afficionados mundiais de Peninha.
 
Gostava que esse trabalho fosse um exemplo de alegria, de diversão e de humor infantil que tanto estamos necessitados. Se concordo que todos gostamos, por momentos, de voltar à nossa infância, considero que esta personagem é o veículo ideal para nos esquecermos das responsabilidades e dos compromissos, navegando com um sorriso pelos mares da imaginação.
 
E digo mais, hei-de fazer um conto com o Peninha como personagem. Assim a minha imaginação, e o meu sentido de justiça, o exigem!


publicado por Gil Nunes às 14:27
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