Quinta-feira, 4 de Agosto de 2005
Poupe água
É necessário criar uma consciência global de preservação da água, bem supremo essencial à nossa sobrevivência. Portugal vive uma seca extrema(ao nível de valores nem se fala mas são contas de outro rosário...) e é necessário ter o máximo cuidado sobretudo nas acções corriqueiras do dia-a-dia. Quantos de nós já deixamos uma torneira semi-aberta, por exemplo? Vamos contribuir, através de pequenos gestos que nada custam mas que muito fazem ganhar!
Viva o nacionalismo (e-mail recebido)
É necessário apoiar a produção nacional, é fundamental! Compre produtos portugueses. Os portugueses vivem hoje, num clima de crise, desde o desemprego à nossa fraca economia é certo que quem mais somos nós, mas o que certamente muitas vezes não nos passa pela cabeça é que podemos ter uma certa culpa nesta grande situação. Muitas das vezes, quando vamos às compras, tentamos ir à procura do produto mais barato, mas o que agora é barato pode vir a curto prazo tornar-se muito caro para todos nós. Desde a mais pequena especiaria ao peixe que comemos, que o nosso mercado está lotado por produtos fabricados no estrangeiro, tendo normalmente esses países uma economia mais forte que a nossa, conseguem vender os seus produtos a um preço menos elevado, desta forma somos levados, a comprar esses produtos, mas quando o fazemos estamos a contribuir para um maior crescimento externo desses produtos e sem dúvida a tirar postos de emprego no nosso país. Quando não compramos produtos nacionais e compramos produtos internacionais, as nossas produtoras são obrigadas a levantar o preço dos seus produtos, ora se os produtos concorrentes já era mais baratos isto faz com que o nossos sejam ainda mais caros, sendo mais caros ninguém os compra e toda esta situação leva posteriormente ao encerramento de várias industrias e consequentemente ao desemprego.
Produtos portugueses? E Como é que eu sei quais eles são? É simples, bastante simples, no entanto existem dois pontos a distinguir, existem marcas portuguesas e produtos portugueses. Marcas portuguesas como o nome indica são marcas de caracter nacional, com origem e produção no nosso pais (exemplo: Sumol, Mimosa, Delta) , produtos portugueses são produtos fabricados em Portugal por marcas nacionais, multinacionais ou até mesmo internacionais, mas são produtos feitos com mão de obra nacional, que contribuem superiormente para o nossa economia e para o emprego no nosso país.
Vou para o A.C.Gaia
Para a próxima época desportiva representarei o A.C.Gaia. É um projecto sério e credível, que me coloca bastante entusiasmado e com ânsia que a época se inicie. Deixo o Padrão Vermelho com mágoa, pela situação ridícula aquando do torneio. Não merecia a desconsideração que me fizeram, sobretudo porque sempre cumpri com os meus compromissos, nunca tendo faltado aos treinos e tendo tudo feito para que o clube vencesse todas as partidas. Seja como for deixo la muitos amigos, que são mais importantes que tudo o resto. Obrigado! Espero sinceramente que o Padrão Vermelho cumpra os seus designios e suba de divisão!
O hino de Elísio Pinto
Acho o hino da campanha de Elísio Pinto à Junta de Vilar do Paraíso completamente escusado.Para já não precisa disso para confortavelmente ganhar as eleições! Posteriormente, acho que este tipo de excessos predjudicam gravemente as imagens dos políticos. Penso que, neste caso, a campanha está hiperbolizada e deve ser diminuida ao nível de uma junta de freguesia, orgao importantissimo de decisao mas não receptiva a este tipo de manifestações
Quarta-feira, 3 de Agosto de 2005
Praia de Lavadores
Uma areia escondida, uma rocha martelada e uma água com o grito do frio britânico a penetrar os amenos cafés e bares que, calmamente e ao som do despejar de uma fresca e enfeitada garrafa, por lá fazem o seu habitat. Os menos jovens referem que a praia era cenário do aconchegar das mágoas, com o sal das estridentes águas a esbofetear o calor dos rostos e a apetrechá-los para um novo impulso nas agruras de todas as nossas vidas. Está um dia quente, feliz! A tarde aproxima-se da linha de meta e a lua começa timidamente a aconchegar-se no recanto de um por do sol que dá à palavra amor o seu verdadeiro significado. Ao perto, a velha Casa Branca é apelo irresístivel para os mais esfomeados, que não perdem o requinte dos pratos numa vasta oferta que inunda o âmago dos nossos estômagos. Foi desde sempre um porto de abrigo, sendo já uma fatia da paisagem, no mais humano de todos os seus rochedos.
A complexidade de todos estes elementos mescla-se na simplicidade de uma natureza em seu dia criada e inspirada. O testemunho fica guardado na objectiva dos mais atentos, que utilizam as potencialidades da fotografia para no fino papel transcreverem a ténue luz esmeralda que percorre toda a praia. Foi todo esse encanto que Frederick William Flower tentou capturar. As suas fotos da praia de Lavadores percorreram o mundo, deixando a salivar os mais sensíveis através do traço único da velha Fox Talbot, máquina que revolucionaria o panorama português da fotografia.
Dizem os populares que a água que em Lavadores se trava é fria e arrepiante. Dizem os sábios que é um contraste com toda a riqueza do meio envolvente, fonte de calor imanado pelo heterogéneo das suas caraacterísticas. Dizemos todos,portanto, que a mistura das combinações resulta num ameno suave e convidativo, acenando aos visitantes para lá tomarem um copo, refrescarem-se com as cores da paisagem ou mesmo passear à beira-mar com a pessoa amada como se não estivessemos girando à volta de um astro maior!
Utilização da palavra política
Hoje em dia há cada vez mais a mania de se utilizar a palavra política como sufixo. É o saneamento político, a prostituição política ou o descaramento político. Olhando a primeira vista, parece-me que a palavra primita adquire uma força meteórica com o acréscimo da palavra política. Mas cabe-me fazer a seguinte pergunta? Será que o descaramento político é um descaramento dos políticos ou da forma como se está a governar? Sim, porque a própria palavra política remete para o vago, tal como o próprio sistema. Palavras pan-semióticas, que significam tudo mas que no vasto rol dos seus significados acabam por não significar...nada!