Hoje pode ou não ser um dia especial para mim. Mas não posso contar.
Em Bragança está tudo mais ou menos na mesma. Lancei mãos à estrada e, praticamente tudo visto, dediquei-me às compras. Gosto da cidade. É tudo muito ordenado e limpo, há como que um certo brio em cada esquina. Engane-se quem pensa que estamos na cidade da “Red Light”: Bragança respira cultura, animação, ruas com movimento e, já o disse, pessoas extraordinariamente simpáticas.
À noite conheci a torradeira da Anita. Tem a cara do Mickey e apita mal a torrada fica pronta. E o melhor é que mesmo as torradas ficam com a cara do rato. Soberbo! Penso que utensílios destes deviam ser colocados à disposição do turismo. De facto, quando somos criativos podemos ser oferecer algo de novo ao mundo. Muito bom!
Hoje fui também assistir ao treino de um clube chamado “Milhão” e sujei-me nos meus finos sapatos ingleses. Espero ansiosamente o dia de amanhã, pois quero testemunhar a reacção ao meu artigo no “Jogo” sobre o Bragança. Como eu costumo dizer já se realizaram todos os colóquios e seminários possíveis para se descobrir que o interior precisa de ser mais apoiado. Só falta é mesmo apoia-lo. Confesso que fico extremamente entusiasmado sempre que faço um artigo destes. No meu interior quase que me sinto um herói. Sinto-me deveras realizado. Dar valor a algo de meritório que os outros muitas vezes esquecem. Também um abraço para Beja e para o Despertar, que também fazem parte da peça. Bem – hajam!
Espero que a noite tenha algumas interrupções. Os “Pensos de Fígaro” estão a ficar escaldantes e aguardo que o sono me traga mais passagens para completar um trabalho cujo final já começa a tardar.