Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009
Paris Texas . Análise geral/ A fabulosa passagem da modista

 

Ontem vi o filme “Paris – Texas” . Confesso que tenho uma grande facilidade para adormecer que, tal como tudo, tem vantagens e desvantagens. Acho que não o conseguiria ver no cinema, pois ontem adormeci duas vezes. O filme é muito parado, prende-se por diversas vezes em pormenores desnecessários, quase que se arrasta. Eu compreendo que se trata de um filme que apela à sensibilidade, no caso o relacionamento de toda uma família. Mas precisava de uma nova filtragem, de uma eliminação de cenas supérfluas.
Aliás, eu podia começar a definir o meu próprio ranking cinematográfico. No tempo do Mozart eram os bocejos reais, agora que sejam os meus tombos nos braços de Morfeu. Duas vezes que passei pelas brasas, então pode-se dizer que o filme tem a classificação de “razoável”. Agora podem contar sempre com o meu ranking: eu sempre que começo a ver um filme termino-o. Por muito mau que seja…
Apesar desta análise geral, o “Paris Texas” tem uma cena absolutamente magnífica! É soberba! Falo daquela passagem em que Travis, a personagem principal, vai a uma modista mexicana para arranjar roupas “á pai”. É daqueles pequenos desejos que têm um enorme significado contido. Eu, por exemplo, após o filme pus-me a bisbilhotar o guarda-roupa e acho que não me conseguiria vestir à pai. Mas diz a modista:
“Um pai rico olha sempre para o topo. Já um pai pobre observa o chão.”
Puxei para trás pelo menos meia dúzia de vezes.Vi e revi. É fabuloso como na simplicidade podemos descortinar passagens de génio, que nos classificam em duas ou três pinceladas um estado social, as relações familiares ou a insegurança das pessoas. No meu “top-5” de melhores passagens de sempre, esta está definitivamente lá! Mas mesmo lá!

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publicado por Gil Nunes às 11:49
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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009
Breve ideia para dinamizar a industria da animação

 

Constato através de amigos da pouca receptividade do nosso país em investir e apostar na indústria da animação. Pois eu tenho uma ideia, pois considero que matéria – prima não falta para se fazerem boas histórias.

E que tal um telenovela brasileira em filme de animação? Das coisas que me fazem rejeitar alguma animação (e que me perdoem João Rema e Ana Luísa Santos) são as constantes história no bosque e na selva. Pode ser muito interessante, acho que sim, mas no nosso país de brandos costumes ficaria melhor outro tipo de alternativas.
 
Imaginem um boneco a retratar a Christiane Torloni. Todas aquelas expressões bucais à Manuela Moura Guedes, a agitação dos seus cabelos e a força dos gestos exacerbados. Isto para além das falas:

“Seu cafageste. Aquela jararaca que não pense que ti vai pegar, não vai não”.
 
È que sinceramente as imagens reais já não me captam a atenção. E os brasileiros têm um problema: falam muito para o meu gosto. Aliás eu já os considero desenhos animados reais. É só nadarmos em direcção ao fictício e tudo ficaria bem mais interessante.
 
É claro que podem dizer que o custo é um grande problema. Mas vejam só o magnífico universo que temos para vender o produto. Seria "maiô sucesso" de Manaus até Pelotas, passando por Vila Real.


publicado por Gil Nunes às 10:45
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009
Comendo chocapic no cinema

 

Para além do ruído estaladiço incomodativo, o consumo de pipocas no cinema representa um verdadeiro hino ao colesterol. No fundo, mescla-se um momento supostamente romântico e de partilha que é acto de ser um filme com uma injecção de má alimentação que põe os cabelos em pé de qualquer nutricionista.
 
Finda esta introdução, debruço-me sobre a questão mais pertinente. Não sendo um “aficcionado” do fenómeno pipoquístico, urgem as alternativas para uma alimentação mais saborosa e que se interligue com todo o conceito que o cinema pretende introduzir com as pipocas.
 
A minha primeira ideia foi a de substituir as pipocas pelos flocos de chocolates, mais conhecidos como “chocapic”. Mas daria uma grande javardice porque o “chocapic” precisa de leite para se tornar comestível (tirando pessoas como a Pilar que os comem simples) e a presença de crianças e adultos irresponsáveis nas salas podia desencadear nuns casacos sarapintados. Todavia, se vivêssemos numa sociedade totalmente civilizada, a ideia seria perfeitamente fiável e exequível.
 
Sou daqueles que acha que a sociedade é imperfeita pelo que a solução tem de ser moldada. Há uns anos, e não sei se a ideia ainda está à venda, a Nesquik lançou um iogurte em que, num dos lados da embalagem, vinham alguns flocos de “Nesquik Cereais”.
 
Os iogurtes, ligeiramente azedos mas saborosos, podiam ser trabalhados e adaptados às necessidades do cinema. Ou seja, se a sua digestão rápida pode ser um problema – não se coaduna com a duração do filme – o seu sabor, bem como o carácter mais nutritivo, podem ser uma eficaz alternativa à habitual pipoca.
 
 


publicado por Gil Nunes às 11:29
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Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009
O pensamento Marcelo Rebelo de Sousa

 

Para melhor descrever o pensamento “Marcelo Rebelo de Sousa” convido-vos a verem o filme “O Diabo veste Prada”. Há uma cena em que a Miranda, a dona da revista, vai a uma recepção política e a assistente, a personagem principal, fica encarregue de fixar os nomes de todos os convidados. Dizendo-os em surdina, Miranda desta forma não podia ficar mal.
 
Imaginemos Marcelo Rebelo de Sousa numa cerimónia, vamos ver, de embaixadores da União Europeia. A partir de tópicos vou tentar transmitir aquilo que me vai na mente e, por outras palavras, dar-vos a conhecer aquilo que eu penso desse “artista”.
 
1 – Marcelo Rebelo de Sousa coloca-se nas escadas, em posição estratégica para receber os convidados. Propositadamente perto de jornalistas ou indivíduos que supostamente são estupidamente perspicazes. Pensam que perceberam o que se passou por detrás da cortina mas não viram que existe ainda outra cortina por detrás dessa.
 
2- Chega o primeiro embaixador, Marcelo puxa da palavra “Emba… (que inicia ambas as palavras em português, inglês, espanhol e francês) seguindo-se uma risada abdominal.
 
A)    – Resposta inglesa com “o” transformados em “u” – Hipótese Embaixador do Reino Unido. Questão resolvida.
 
“For so long my friend, how are you?” pergunta Marcelo.
 
B)     Resposta inglesa com palavras muito lentas- Hipótese qualquer um dos países da Europa de Leste ou Escandinávia. Accionado neurónio do frio.
 
“This heat is killing us. Isn’t it ahahaha?”, pergunta novamente esperando que um dos embaixadores responda qualquer coisa do género “Aqui não é nada. Em Estocolmo até as tripas nos saltam” para a partir daí accionar o botão “Suécia” e por ai adiante, identificando os outros por exclusão de partes.
 
 
C)    – Resposta francófona com sonoridade cantada – Hipóteses França, Bélgica, Luxemburgo ou Suiça;
 
“ Comment t ´allez vous mon ami? Bonne revenues dans votre pays, n’ est pa? – pergunta , porque normalmente este países têm sempre boas notícias, seja do ponto de vista económico, cultural ou social. Se têm más notícias, o que é raro, há sempre qualquer notícia recente mais animadora
 
E por aí adiante, consoante cada um dos países da União Europeia.
 
Conclusão dos jornalistas à sua volta e dos indivíduos impressionados com o seu brilhantismo.
 
“ Este tipo é fabuloso, tem uma cabeça formidável. Conhecia os gajos todos, é incrível. Ele tem uma enciclopédia na cabeça!"
 
A sério, se não consegui fazer-me explicar, vejam ou recordem o filme!


publicado por Gil Nunes às 15:57
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Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009
This is England

 

É um filme que nos leva aos limites do extremismo e do nacionalismo. Fica aqui a minha sugestão para um serão bem passado com “This is England”.
 
Shawn, um rapaz de 12 anos dos subúrbios de Londres, leva-se a conviver com um gang de skinheads para se integrar socialmente. A necessidade faz com que adquira os hábitos, os costumes e todos os rituais que fazem parte do quotidiano do grupo. Com algumas pitadas de bom humor, é de registar a magnífica interpretação do jovem actor.
 
Além da questão do nacionalismo exacerbado, “This is England” é uma óptima oportunidade para se reverem alguns momentos históricos, como a Guerra das Malvinas. Muito embora seja uma mensagem passada sob o ponto de vista extremista, penso que é pertinente pensarmos na lógica, ou não, de alguns conflitos bélicos. Morrer por causas, para mim, torna-se secundário quando a vida é sempre superior à causa.
 
Raciocínios e divagações, peço também que atentem na simbologia de algumas personagens secundários como “Milk”, “Smell” ou “Woody”. Acreditem que vão gostar…
 


publicado por Gil Nunes às 12:59
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Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008
Hank Moody

Hank Moody é uma espécie de ídolo que eu gostaria de ter mas as circunstâncias da vida não me permitem. Ou se calhar não sou assim e eu é que não permito à vida transformar-me num Hank Moody.

 

A personagem principal da série “Californication” é um adorável canalha, um inteligente sarcástico e um desordenado com ordem. Está criado num limbo que lhe permite mesclar uma irreverência muito particular com uma ligação forte àqueles que lhes são mais queridos. È um ícone de liberdade, assente que não devemos contrariar o corpo e os seus desígnios mais profundos, ao mesmo tempo que não se rompem as amarras com aqueles que mais nos dizem.

 

Não me revejo em Hank Moody mas gostava. Ainda por cima partilhamos o mesmo gosto pela escrita. Digamos que ele é o meu patamar superior, expresso também no desequilíbrio proveniente dessa ascensão. Toda a gente diz que para se ser artista é necessário ter um pouco de irreverência. Eu não concordo, pois acho que a verdadeira definição é aquela que diz que o artista é aquele que vai mais de encontro às suas próprias vontades.

 

No encaixe da personagem na minha própria vida, mantinha a parte das mulheres mas retirava o álcool e as drogas. Não porque me queira tornar um “womanizer” mas porque também vai de encontro à minha Natureza. E acho que a minha vida também tem muitas peripécias, tal como na série. Mais episódios, menos personagem secundária, podemos dizer que este projecto tem pernas para andar, apesar de estar embrionário



publicado por Gil Nunes às 15:38
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Sexta-feira, 23 de Maio de 2008
Indiana Jones no Saw V

 

Ontem estive a ver o trailer do Saw V, a estrear uma semana antes do Halloween, aliás como tem vindo a ser hábito. Como já disse anteriormente, os jogos de medo mostrados pela sequela tem estado a decair de interesse, pelo que as mudanças seriam urgentes de serem efectuadas.
 
Depois de já ter dado a conhecer as minhas sugestões relativamente a novos jogos, ocorreu-me de ideia de fazer uma fusão cinematográfica com a sequela de Indiana Jones.
 
Só mesmo o velho Dr. Jones, com toda a sua astúcia e perícia, seria capaz de desmantelar toda mente mórbida do Jigsaw Killer. Com o seu chicote e chapéu imagem de marca, seria a personagem ideal para, isolado numa casa, resolver os enigmas porta-a-porta, terminando a série em beleza. Se outrora foi buscar o Santo Grall, agora é tempo de decifrar o mais perverso dos jogos.
 

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publicado por Gil Nunes às 11:31
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Terça-feira, 6 de Maio de 2008
Saw V- Sugestões

Vi ontem o Saw IV. Antes de mais, devo dizer que tenho estado numa profunda onda cinematográfica nos últimos tempos. Depois de "A 21ª cartada" e "Homem de Ferro" chegou a vez do quarto episódio da sequela.

Custa-me a acreditar  que um filme cujo primeiro episódio esteve tão bem conseguido, se tenha perdido agora por surpresas atrás de surpresas que sinceramente cheiram a previsibilidade. Acho que já não há joguinhos interessantes como acontecia nos dois primeiros filmes, pelo que o meu interesse vai decaindo gradualmente até chegar, como estou a ver, ao zero. Já estou a ver que no próximo filme vão descobrir uma cassette com novas missões no intestino do Jigsaw Killer, depois no fígado, nos rins...e enfim, andamos nisto!

Com o intuito de parar com esta monotonia, venho desta forma propor três novos jogos, que até estou disposto a ceder gratuitamente ao Saw V:

 

1- A roleta da morte. Jack sempre foi um viciado no jogo, perdendo noites enfiados nos casinos sem prestar atenção ao crescimento da filha e à infelicidade da mulher. Agora foi capturado e colocado numa mega-roleta cuja falso palpite do número faz disparar uma bazuca que automaticamente o aniquila. Qual será o número? A solução é a idade da filha.

 

2- Espingarda bocal. Arthur enriqueceu traficando armamento, promovendo a morte e a angústia. Agora, está de olhos vendados sentado numa cadeira com uma espingarda na boca. Para se livrar do pesadelo, tem de construir um engenho que desbloquear a bomba que tem nos seus pés e que faz disparar a espingarda. Tem uma hora para o fazer.

 

3- Martha sempre se guiou pelos arquétipos de beleza, conseguindo com isso subir na vida e deixando para trás pessoas realmente esforçadas. Completamente presa numa cadeira, tem de tirar as chaves das algemas e de um detonador dentro de um megacontentor de creme de beleza. Como está num espaço muito reduzido, vai ter mesmo de comer o creme. Para dificultar as coisas, o boneco de Jigsaw vai rindo e deitando gotas de perfume para dentro do contentor.


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publicado por Gil Nunes às 14:35
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Sexta-feira, 7 de Março de 2008
Room 205- revolução no cinema de terror

Fui hoje ver o filme dinamarquês "Room 205" no âmbito do Fantasporto. Devo dizer que, se falarmos em termos de filmes de terror, a película estava extremamente conseguida, com um bom argumento e com momentos de suspense repletos de timing. Gostei sobretudo da simbologia dos espelhos como passagem, neste caso entre vida e a morte, explorada num sentido elaborado de relação com o passado da personagem.

No seguimento, e depois de também ter visto muitos filmes do género quero aqui deixar algumas ideias para uma melhoria global dos filmes de terror.

 

1- Retirar a música quando algo de frenético vai acontecer. É óbvio que a música aguda já representa uma tradição neste tipo de filmes mas não seria muito mais emocionante se a música não existisse?

 

2- A própria cena de terror está repleta de indicadores que automaticamente preparam o espectador. Sejam os corredores, o ambiente escuro ou os espelhos são indutores de mecanismos de defesa por parte de quem assiste ao filme. Já imaginaram uma personagem tranquila numa praia, bebendo o seu suco com os pés na espreguiçadeira quando de repente um maníaco aparecia e lhe cortava a cabeça?

 

3- É usual as personagens que vão ser vítimas da cena terem tendência a realizarem movimentos bastante lentos, sobretudo ao movimentarem a cabeça em movimentos laterais ou ascendentes. Não seria tão excitante se a personagem olhasse para cima como se estivesse a ver um avião a passar ou para os lados como se olha para aquela mulher bonita que atravessa na passadeira?

 

4- Porque é que as vítimas geralmente estão sozinhas? Não teria mais piada assistirmos a um crime no meio da multidão, com milhões de testemunhas e ninguèm a descortinar o assassino?


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publicado por Gil Nunes às 23:49
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Terça-feira, 4 de Março de 2008
It's not a bad film but it´s ok!

Depois de "A Visita da Banda", ontem fui pela segunda vez ao Fantasporto, desta vez para ver o filme sul-coreano "I´ m a cyborg but that´s ok".  Confesso que à primeira tenho um certo preconceito em relação a produtos cinematográficos do oriente. Todavia, esta análise fez-me entrar para a sessão sem quaisquer expectativas, o que se traduz naturalmente em benefícios e malefícios.

Na minha visão pessoal, o filme esteve dividido em três partes: a primeira absolutamente sensaborona que me colocou a dormir, a segunda em que de facto estive a dormir cerca de meia hora e a terceira, um bom final que limpou um pouco a imagem deixada nas duas primeiras partes.

A história passa-se num manicómio, relatando a vida de uma jovem e das suas recordações, das suas fantasias e alucinações e da ajuda que afinal obtém de um também paciente. Penso que há determinados filmes em que é necessário um poder de encaixe cultural para que o possamos compreender. Este é um deles, notando que em alguns momentos as tiradas humorísticas não foram compreendidas pelo público.

No âmago do filme, na busca da personagem há alguns aspectos que são hiperbolizados, sobretudo na sua transformação cyborg, que julgo desaguarem numa sequência de cenas supérfluas que não contribuem para o seu entendimento geral.

O filme resulta na transmissão da mensagem de que afinal há sempre alguém que nos ajuda e que nos faz encontrar um rumo. A universalidade dessa mensagem, quanto a mim menos localizada, faz limar arestas de entendimento do filme.

Na avaliação geral, penso que o factor espaço conspira a favor do "10". Caso estivesse em casa, já teria mudado de canal há muito tempo.Seja como for, pesa contra a minha avaliação o facto de não ter visto 33% do mesmo.

It's not a bad film but that´s ok!


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publicado por Gil Nunes às 11:37
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