Ainda ontem falei de etapas. Mas não é uma palavra que eu goste. Aliás, eu sou aceito etapas na altura da Volta a Portugal em Bicicleta. Para mim as etapas são muito relativas a partir do momento em que sabemos aquilo que queremos. Na maior parte das vezes rejeito-as, gosto de ir directamente aquilo que pretendo sem rodeios. É como o espírito de grupo, também considero algo de muito discutível.
Dois pontos fundamentais nesta análise: o facto da vida ser efémera e, como tal, o tempo ser escasso; se sabemos o princípio e o fim, precisamos do meio para quê? Mas todo este raciocínio pode resultar em ansiedade. A existência das etapas pode desencadear uma melhor digestão dos sentimentos, das emoções mas ao fim ao cabo, pode gerar uma série de recuos que nos impedem de concretizar o êxito.
Mais importante do que qualquer etapa ganha fundamento para mim o conceito de sabermos exactamente aquilo que queremos. Traçar um caminho e ir por ali fora sem reagir a comentários adversos. Se é passível de erro? È tão passível como qualquer outro caminho por etapas. Mas tem uma vantagem fundamental: o tempo. Pensando assim ganhamos tempo para fazermos outras coisas e eu sou daqueles que concorda que mais vale fazer mal do que não fazer nada, ao contrário de muitas pessoas.