Razão e emoção. Dois elementos de difícil convivência no mundo em que vivemos. Pediram-me para fazer um post sobre a minha visão sobre o romantismo e, para tal, tenho de falar dos dois elementos, intrinsecamente ligados da raiz até à consequência.
Antes de mais, quero clarificar a minha visão relativamente ao dia de hoje. Plenamente consumista, sem dó nem piedade. Na minha opinião, o consumismo do dia de hoje é a verdadeira antítese da autêntica visão romântica.
Primeiro razão, depois sim as auto-estradas da emoção. Porque julgo que o que procuramos no sexo oposto é na maior parte das vezes o preenchimento das nossas debilidades, na maior parte das vezes relacionada com a solidão ou ausência de carinho. É claro que estou a filtrar as relações por interesse, que julgo serem efémeras e não merecem estar aqui neste post, apesar de serem as mais vulgares na sociedade em que vivemos. Inconsciente, procuramos no outro o que nos falta, daí advindo o conceito de metade. A partir daí, é dar asas à imaginação e desfrutar de todos os encantos que uma relação pode e deve proporcionar, com entusiasmo a rodos e atritos em serenos sobressaltos.
No meu caso não me considero uma pessoa só, triste ou amargurada, pois tais sentimentos podem ser em alguns casos absolutamente ofensivos para com a realidade do mundo. Acho que é um pouco diferente do cenário das outras pessoas, pois também não temo a solidão.
Mas, tal como todos os outros, também tenho debilidades. Aversão ao tempo, correcto?
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