Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009
Problemas de concentração e Cristiano Ronaldo
Tenho problemas de concentração. Aliás, melhor dizendo, tenho problemas de concentração camuflados. Mas o mais curioso de toda esta situação é que faço questão de os ter.
Reflexão feita na passada segunda – feira quando, durante uma hora, consegui ver um programa de televisão na sua totalidade. Considerei aquilo um feito, dado que é muito difícil conseguir ficar agarrado a um tema durante tanto o tempo sem que me distraia. Em todas as situações da vida que envolva concentração durante um certo período de tempo eu raramente me consigo fixar.
Lembro-me de estar na escola, ou mesmo na universidade, a fazer as provas. Era daqueles que respondia às questões todas, nem que fosse para escrever o maior disparate do mundo. Mas às vezes respondia por responder. Fazia muito bem um terço da prova e depois começava a pensar: “Eh pá, não me apetece nada fazer o resto. Vou por aqui duas ou três “charutadas” a ver se cola. Também esta matéria não interessa nem ao Menino – Jesus. E por falar em religião…” e continuava num blá – blá com o meu “eu” interior que pouco se preocupa com as avaliações.
Às vezes nas correcções até que sabia a resposta correcta. Mas também a escola, por vezes, é tão chata. Confesso que, por vezes, fazia os testes mesmo com o intuito de escrever o que me viesse na gana. “Os Açores foram descobertos pelos portugueses. Mas se tivessem sido os espanhóis tinha sido em grande. Porque que motivo descobriram as Canárias e não os Açores e a Madeira? O Cristiano Ronaldo hoje jogaria em Espanha e toda uma problemática de transferência por certo não se teria colocado. Bastaríamos ir ao passado e mudar a vontade de um rei!”
Domingo, 13 de Janeiro de 2008
Detalhes
A vida é repleta de pequenas curiosidades e detalhes. É frase feita, por certo, mas os exemplos atestam a sua realidade. Registemos, então!
Neste curto post quero dar a conhecer apenas dois exemplos. Um mais recente, quando na passada sexta-feira verifiquei que duas portas absolutamente iguais, mas colocadas em sítios distintos(Talho e local de trabalho) estavam ambas avariadas e com o mesmo problema. Distraído, quando por elas passei esqueci-me de as segurar, pelo que em ambas se deu o mesmo estrondo. Um "cabong" monstruoso e indelicado, em duas almas gémeas de corações de vidro, unidas pelo mesmo sofrimento de parafusos.
Lembro-me também de uma curiosa história contada por um amigo observador, esta no domínio da columbofilia. Contou-me ele que um dia viu uma pomba sem uma pata no Cais de Gaia, de manhã. À tarde, na Avenida dos Aliados, garantiu ter visto exactamente a mesma pomba a olhar para ele! Fantástico!